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Como a Amazônia foi de símbolo do progresso nacional à terra sem lei para grupos criminosos?

No quarto episódio de Tempo Quente, Giovana Girardi revisita a política da ditadura militar para a região e vai atrás do que o projeto de desenvolvimento, baseado no slogan “integrar para não entregar”, deixou de legado além do desmatamento.

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Giovana Girardi, Claudio Angelo, Tasso Azevedo e Carlos de Noronha pegam a Transamazônica em direção a Altamira (PA).

Giovana Girardi, Claudio Angelo, Tasso Azevedo e Carlos de Noronha pegam a Transamazônica em direção a Altamira (PA).© Giovana Girardi

Na estrada, o grupo passa por vários caminhões carregados com toras de madeira.

Na estrada, o grupo passa por vários caminhões carregados com toras de madeira.© Giovana Girardi

Carretas transportam retroescavadeiras pela rodovia Transamazônica.

Carretas transportam retroescavadeiras pela rodovia Transamazônica.
© Giovana Girardi

Ao longo da Transamazônica, é raro ver trechos onde a floresta está preservada dos dois lados da estrada.

Ao longo da Transamazônica, é raro ver trechos onde a floresta está preservada dos dois lados da estrada.
© Giovana Girardi

Justamente em Medicilândia, onde a Transamazônica volta a ser asfaltada, o pneu do carro do grupo furou.

Justamente em Medicilândia, onde a Transamazônica volta a ser asfaltada, o pneu do carro do grupo furou.
© Giovana Girardi

Medicilândia, cidade que carrega o nome do presidente dos

Medicilândia, cidade que carrega o nome do presidente dos “anos de chumbo”, é um oásis de terra fértil cortado pela Transamazônica. Hoje é conhecida como a “capital do cacau”.
© Giovana Girardi

Em Medicilândia, um produto nativo - o cacau - se mostrou uma alternativa bem mais rentável e que não depende de derrubar floresta, ao contrário do que acontece com a soja e o pasto.

Em Medicilândia, um produto nativo – o cacau – se mostrou uma alternativa bem mais rentável e que não depende de derrubar floresta, ao contrário do que acontece com a soja e o pasto.
© Giovana Girardi

Giovana Girardi entrevista o bispo Dom Erwin Krautler, referência da luta pelos direitos humanos e em defesa dos indígenas e dos ribeirinhos.

Giovana Girardi entrevista o bispo Dom Erwin Krautler, referência da luta pelos direitos humanos e em defesa dos indígenas e dos ribeirinhos.© Claudio Angelo

REFERÊNCIAS DESTE EPISÓDIO

Mapa dos locais visitados pela equipe a partir da Transamazônica

“Este é um país que vai pra frente”, comercial exibido durante o governo militar (YouTube)

Fusca Beetle Anos 70, comercial da Volkswagen (YouTube)

Reportagem da Folha do Progresso denuncia o Dia do Fogo, em 2019

Investigações apontam fazendeiros e empresários de Novo Progresso como organizadores do “Dia do Fogo” (Repórter Brasil)

Área incendiada no “Dia do Fogo” foi transformada em plantação de soja (Repórter Brasil)

“Dono é quem Desmata”, livro de Mauricio Torres

Como e por que os “rios voadores” são ligados à florestas nativas, de Antonio Donato Nobre (YouTube)

Desmatamento não é desenvolvimento, de Phillip Fearnside (Amazônia Real)

Websérie “Cadê a floresta que estava aqui? (O gado comeu)”, de Claudio Angelo e Tasso Azevedo no Observatório do Clima (YouTube)

“O Avanço da Fronteira na Amazônia: do boom ao colapso”, estudo de Danielle Celentano e Adalberto Veríssimo

A Transamazônica (1970), documentário da Agência Nacional – Arquivo Nacional (Youtube)

Dom Erwin: “Tirar as condições de vida de povos é matar, é contra o mandamento de Deus” (Agência Pública)

“A boiada não tem freio, escrúpulo, vergonha”, diz bispo emérito do Xingu (Folha de S.Paulo)

créditos Tempo Quente
Apresentação e reportagem Giovana Girardi
Roteiro Paula Scarpin e Giovana Girardi, com o apoio de Bárbara Rubira, Flora Thomson-DeVeaux e Arnaldo Branco
Coordenação Ana Magalhães e Bárbara Rubira
Produção Bárbara Rubira e Marcelle Darrieux
Consultoria Cristina Amorim e Claudio Angelo
Colaboração de desenvolvimento Rodrigo Alves
Direção criativa Paula Scarpin e Branca Vianna
Direção executiva Guilherme Alpendre
Música original Arthur Kunz
Edição Lucca Mendez
Sonorização Paula Scarpin e Júlia Matos
Direção de locução Mika Lins
Gravações em estúdio Confraria de Sons e Charutos e Estúdio Rastro
Captação de som externa Juliana Baratieri
Apoio de produção Clara Rellstab
Checagem Emerson Kimura
Apoio técnico e mixagem Pipoca Sound
Estratégia de promoção e distribuição Juliana Jaeger e FêCris Vasconcellos
Redes sociais e relacionamento Bia Ribeiro e Eduardo Wolff
Designer gráfico Mateus Coutinho
Edição de vídeo Thais Fernandes e André Paz
Identidade visual Natasha Gompers
Site Paula Carvalho e Amanda Gedra
apoio

Tempo Quente é um podcast original da Rádio Novelo realizado com recursos do Instituto Clima e Sociedade e Samambaia Filantropias.

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