No primeiro ato: o cafezal que virou do avesso. Por Bia Guimarães.
No segundo ato: diante da iminência da morte, um filho retraça o passado do pai. Por Natália Silva.
APRESENTAÇÃO ATO 1
O João Pereira Lima Neto era um agricultor convencional. Na fazenda dele, em Mococa (SP), a regra era derrubar as árvores, plantar muito café, espalhar veneno e eliminar qualquer bicho, planta ou fungo que fosse considerado indesejado na lavoura. Até que, uns 30 anos atrás, ele começou a fazer tudo ao contrário.
(Essa história foi produzida com apoio da Fundação Heinrich Böll, uma organização política alemã que atua em defesa da ecologia, da sustentabilidade, da democracia e dos direitos humanos. Em 2023 eles publicaram o Atlas dos Agrotóxicos, disponível para download neste link.)
APRESENTAÇÃO ATO 2
Em 2020, o sociólogo José Henrique Bortoluci contou ao pai que queria escrever um livro sobre ele, um caminhoneiro que viajou pelas estradas do Brasil durante 50 anos. Dias depois de concordar com a empreitada, Didi – como era conhecido – foi diagnosticado com câncer de intestino. Ao longo do tratamento, José e o pai conversaram sobre o passado. As conversas, captadas por um gravador, se entrelaçam ao relato de José Bortoluci neste ato sobre o que aprendemos sobre nós mesmos ao tentar desvendar quem são nossos pais. O livro “O que é meu” foi publicado em 2023 pela editora Fósforo.
José Henrique Bortoluci com o pai, Didi. Foto ©Arquivo pessoal, José Henrique Bortoluci
Utilizamos cookies para personalizar e melhorar a experiência na navegação e analisar o tráfego e utilização do nosso site.