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Episódio 24

Linha do tempo

Histórias sobre estar deslocado no tempo

04 MAI 2023

No primeiro ato: um registro da memória através das décadas. Por Bárbara Rubira.

No segundo ato: uma tentativa de se atualizar depois de seis meses offline. Por Branca Vianna.

No terceiro ato: a crônica da moda sedutora e perigosa que foi a sonoterapia. Por Flora Thomson-DeVeaux.


APRESENTAÇÃO ATO 1

Os cadernos da família

Nos anos 1970, quando teve seu primeiro filho, o jornalista Alberto Villas ouviu de um pediatra que as crianças, ao crescerem, deixam de se lembrar de coisas que aconteceram até os sete anos de idade. Foi aí que ele decidiu comprar um caderno pra registrar os acontecimentos — familiares e noticiosos — de cada dia dos primeiros sete anos de vida do primogênito.

Anos depois, em 1990, Alberto retomou a ideia com o nascimento da terceira filha, Maria Clara. Mas dessa vez, ele não quis parar os registros quando a filha completou sete anos. Hoje, aos 32, Maria Clara tem na casa dos pais cadernos que registram todos os dias de sua vida.

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Alguns dos cadernos da família Villas.

Alguns dos cadernos da família Villas.© Bárbara Rubira

Alberto Villas folheando um dos cadernos da família escrito por ele.

Alberto Villas folheando um dos cadernos da família escrito por ele.© Bárbara Rubira

Recorte da reportagem sobre o início da circulação da nota de 2 reais colado no caderno da família.

Recorte da reportagem sobre o início da circulação da nota de 2 reais colado no caderno da família.© Bárbara Rubira

Família Villas folheando os cadernos.

Família Villas folheando os cadernos. © Bárbara Rubira

Recorte da reportagem sobre a chegada do Kiwi ao Brasil colado no caderno da família.

Recorte da reportagem sobre a chegada do Kiwi ao Brasil colado no caderno da família.
© Bárbara Rubira


APRESENTAÇÃO ATO 2

Quando Luciana acordou

Em outubro de 2021, Luciana Franzolin entrou em coma. Para efeitos práticos, ela também entrou num túnel do tempo, porque quando ela começou a acordar, já era abril de 2022. Muita coisa tinha acontecido –no mundo, no país, na família dela. Mas uma coisa chamou particularmente a atenção dela: Olavo de Carvalho tinha morrido.

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Autorretrato da Luciana Franzolin com o vestido que ela usava quando teve um aneurisma em casa.

Autorretrato da Luciana Franzolin com o vestido que ela usava quando teve um aneurisma em casa.© Luciana Franzolin

Autorretrato da Luciana Franzolin com o vestido que ela usava quando teve um aneurisma em casa.

Autorretrato da Luciana Franzolin com o vestido que ela usava quando teve um aneurisma em casa.© Luciana Franzolin

Autorretrato da Luciana Franzolin com o vestido que ela usava quando teve um aneurisma em casa.

Autorretrato da Luciana Franzolin com o vestido que ela usava quando teve um aneurisma em casa.© Luciana Franzolin

Agradecimento aos ouvintes que contribuíram com áudios por WhatsApp para ajudar a preencher o lapso temporal: Ana Paula Lemes de Souza, Ariana L. Murer Giovannini, Barbara Pantani Amato Balian, Beatriz Rocha, Camila dos Reis Lima, Camilla, Cíntia Marcucci, Cláudia, Eloise Medice Colontonio, Estevão Balado, Fabi, Jandira Oliveira, Julio Lima, Laura, Marcela M. M. Barbieri, Milene Venter, Monica de Melo, Natalia, Olivia Laban, Raquel Cantarelli, Renata C. Gomes de Souza, Rita Grego, Samira, Sofia, Stella Correa, Thiago Maciel Ramos, Vinícius Figueiredo de Brito e Violeta Régnier Galvão.


APRESENTAÇÃO ATO 3

Férias de pijama

Durante boa parte do século XX, os nevrálgicos, atormentados, estafados e traumatizados tinham um tratamento para chamar de seu. Consistia num sono químico que podia durar dias ou semanas, a depender das necessidades do paciente – e dentre os pacientes mais ilustres havia Carlos Lacerda, Grande Otelo, Garrincha e Brigitte Bardot (olha essa lista). O que essa técnica esquecida nos diz sobre a gente? E o que o Praia dos Ossos tem a ver com isso?

REFERÊNCIAS DESTE EPISÓDIO

Blog de Alberto Villas

Site de Luciana Franzolin

Depoimento de Carlos Lacerda sobre a experiência da sonoterapia (Manchete, 1967)

Mais sobre sonoterapia na Encyclopedia of Asylum Therapeutics, 1750-1950s

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créditos do episódio
Apresentação Branca Vianna
Reportagem Bárbara Rubira, Branca Vianna e Flora Thomson-DeVeaux
Direção criativa Paula Scarpin e Flora Thomson-DeVeaux
Direção executiva Guilherme Alpendre
Gerente de criação Tiago Rogero
Gerente executiva Marcela Casaca
Gerente de produto e audiência Juliana Jaeger
Produtores sênior Vitor Hugo Brandalise, Évelin Argenta e Bia Guimarães
Produtoras Bárbara Rubira, Gabriela Varella, Júlia Matos e Natália Silva
Montagem Luiza Silvestrini
Desenho de som Paula Scarpin e Tiago Rogero
Música original Luna França
Música adicional Blue Dot
Mixagem Pipoca Sound
Desenvolvimento de produto e audiência Bia Ribeiro e FêCris Vasconcellos
Conteúdo de redes sociais Gilberto Porcidonio
Designer Mateus Coutinho
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