No primeiro ato: quando você abre o aplicativo de encontro e vislumbra o (terrível) futuro do planeta. Por Bia Guimarães.
No segundo ato: depois do “coração de soldado”, vem o “coração de moderador de conteúdo”. Por Branca Vianna.
No terceiro ato: discos voadores no céu do Acre, e outras anomalias nacionais. Por Victor Manoel.
O trabalho da Erika Berenguer é investigar o impacto do desmatamento e do fogo na Amazônia. Ela passa boa parte do tempo em regiões de fronteira agrícola e vê de perto aquilo que a maioria de nós só conhece por imagens de satélite: a floresta diminuindo ano a ano. Fora do expediente, é difícil tirar da cabeça todas essas preocupações. Até porque tudo faz pensar na Amazônia. Tudo. Até os pretendentes no Tinder.
Ruth começou um novo emprego num momento oportuno– o comecinho de março de 2020. Depois de uma semana de presencial, e depois do caos pandêmico do trabalho remoto, o dia-a-dia dela foi transformado mais uma vez quando ela entrou num projeto novo. Agora, ela estava na tropa de choque de uma grande rede social, lutando numa batalha sem fim para mantê-la limpa de conteúdo objecionável. Mas até quando dá para ficar na linha de frente?
Victor Manoel nasceu e cresceu em Cruzeiro do Sul, um pequeno município quase no final da única estrada que corta o estado do Acre. Na infância, ele ouvia causos sobrenaturais da família ribeirinha do pai e vivia avistando objetos misteriosos no céu. Já na adolescência, os acontecimentos surreais eram de outra natureza.
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