OUVIR
Episódio 83

Morte e vida

Alguns problemas exigem medidas drásticas

27 JUN 2024

No primeiro ato: um buraco na certidão de nascimento. Por Vitória Maria Matos.

No segundo ato: o direito de existir sem precisar se declarar doente. Por Dani Avelar.


APRESENTAÇÃO ATO 1
O dia que matei meu pai

A Vitória Maria Matos cresceu num povoado do interior da Bahia. Desde criança, ela teve que conviver com um fantasma que estava sempre por lá e, ao mesmo tempo, nunca estava. O fantasma de um homem que ela conhecia e, ao mesmo tempo, não conhecia. Uma ausência que andava sempre com ela, onde quer que ela fosse, e que ia ficando cada vez mais incômoda. Até que um dia ela resolveu tomar uma atitude radical.

GALERIA1 / 4
Vitória e seu livro

Vitória e seu livro© Keylane Dias

Vitória com sua mãe

Vitória com sua mãe© Acervo pessoal de Vitória

Vitória e seus irmãos

Vitória e seus irmãos© Acervo pessoal de Vitória

Vitória e os meninos do povoado

Vitória e os meninos do povoado© Acervo pessoal de Vitória

APRESENTAÇÃO ATO 2
Identidade ou morte

Em 2016, a ativista Neon Cunha entrou com um pedido de morte digna assistida na Organização dos Estados Americanos, a OEA – e chegou a planejar, com detalhes, o próprio funeral. Ela não estava doente, não tinha ideações suicidas, nem desprezo pela vida. Pelo contrário. A decisão radical era, na verdade, um apelo para continuar existindo.

GALERIA1 / 7
Registro Geral de Neon Cunha

Registro Geral de Neon Cunha© Acervo Bajubá

Neon Cunha em manifestação

Neon Cunha em manifestação© João Bertolini

Manifestação de prostitutas contra a violência policial na região central de São Paulo.  Novembro de 1979.

Manifestação de prostitutas contra a violência policial na região central de São Paulo. Novembro de 1979.© Ricardo Giraldez, Arquivo Público do Estado de São Paulo

Ação policial do 3º DP na Boca do Lixo. Janeiro de 1969.

Ação policial do 3º DP na Boca do Lixo. Janeiro de 1969.© Arquivo Público do Estado de São Paulo

Ato contra os Rondões do delegado José Wilson Richetti. Junho de 1980.

Ato contra os Rondões do delegado José Wilson Richetti. Junho de 1980. © Acervo James Green

Fachada do Ferro's Bar, frequentado pela população LGBTQIA+ na Boca do Luxo. Agosto de 1983.

Fachada do Ferro’s Bar, frequentado pela população LGBTQIA+ na Boca do Luxo. Agosto de 1983.© Acervo Folha de São Paulo

Rondas do 4º DP na Boca do Luxo. Agosto de 1969.

Rondas do 4º DP na Boca do Luxo. Agosto de 1969. © Arquivo Público do Estado de São Paulo

REFERÊNCIAS DESTE EPISÓDIO

Livro “No dia que matei meu pai fazia sol” (Editora A Margem), de Vitória Maria Matos

Perfil de Neon Cunha no Memorial da Resistência de São Paulo

Casa Neon Cunha de atendimento à população LGBTQIA+

Artigo do jornal The Guardian: “Doubting death: how our brains shield us from mortal truth” (“Duvidar da morte: como nossos cérebros nos blindam da verdade mortal”)

Página da Boca do Lixo no Memorial da Resistência de São Paulo

Página do Ferro’s Bar no Memorial da Resistência de São Paulo

Inscreva-se no podcast em seu aplicativo preferido
créditos do episódio
Apresentação Branca Vianna
Histórias Vitória Maria Matos e Dani Avelar
Direção criativa Paula Scarpin e Flora Thomson-DeVeaux
Direção executiva Marcela Casaca
Gerente de produto e audiência Juliana Jaeger
Produtores sêniores Bia Guimarães, Carol Pires, Évelin Argenta, Sarah Azoubel, Vitor Hugo Brandalise
Produtoras Bárbara Rubira, Natália Silva, Júlia Matos, Ashiley Calvo
Checagem Ana Rita Cunha e Bruno Lima
Música original Arthur Kunz
Música adicional Blue Dot
Mixagem Pipoca Sound
Desenvolvimento de produto e audiência Bia Ribeiro
Coordenador de ilustração e design Gustavo Nascimento
Analista administrativa e financeira Thainá Nogueira
Estagiária Isabel de Santana
Utilizamos cookies

Utilizamos cookies para personalizar e melhorar a experiência na navegação e analisar o tráfego e utilização do nosso site.