Quando a repórter Letícia Leite recebeu um convite para passar o aniversário dela contando botos-rosa numa reserva no oeste do Amazonas, ela não pensou duas vezes. Na mala: maiô, boia, óculos de natação, protetor de ouvido e boia. O sonho: passar a virada do aniversário nadando com botos no Mamirauá. Mas quando ela chegou lá, ela descobriu que esse sonho poderia custar a vida dela.
A história que ela ouviu da Vera da Silva, fundadora e coordenadora do Projeto Boto, mudou a vida tanto da Vera quanto da outra pessoa envolvida: Deise Nishimura, uma jovem bióloga que fez estágio no projeto de observação de cetáceos. No dia 30 de dezembro de 2009, Deise estava limpando um peixe na varanda da casa flutuante quando um vulto surgiu do rio. Era Doroteia –era assim que o time tinha apelidado o jacaré-açu que vivia rondando a casa. Doroteia deu um impulso, voou pelo ar e tentou abocanhar o peixe. Mas o que ela levou para o fundo do rio foi a Deise.
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