OUVIR
Episódio 5

Campos de batalha

Lutas ferrenhas no quarto de uma criança, na Amazônia, e na encruzilhada entre política e futebol

15 DEZ 2022

No primeiro ato: a história nunca contada da arma secreta da Seleção de 1970. Por Branca Vianna, com produção de Évelin Argenta e Tiago Rogero.

No segundo ato: como a escolha de uma peça de roupa pode abrir portas –ou te colocar em perigo. Por Juliana Faddul.

No terceiro ato: um partido de esquerda que tem como seu maior ídolo no futebol… um herói da extrema-direita brasileira. Por Vitor Hugo Brandalise.

APRESENTAÇÃO ATO 1


A criança que venceu a Copa

Depois de um vexame histórico na Copa de 1966, a Seleção Brasileira tinha um desafio enorme pela frente na edição seguinte do campeonato: recuperar a honra da canarinho sob o sol escaldante do verão mexicano. A história da vitória de 1970 já foi contada de muitas formas, destacando ora um nome, ora outro – Jairzinho, Rivelino, Pelé… Mas poucos sabem da participação decisiva de outra pessoa: um menino de oito anos.

APRESENTAÇÃO ATO 2


O vestidinho

Você não vai ver esse vestidinho estampando a capa de nenhuma revista de moda. Aliás –bastidor – essa pauta chegou ao Rádio Novelo Apresenta depois de ter sido rejeitada por uma revista de moda, porque o vestidinho foi julgado feio demais. Bom, pra podcast não tem esse problema. A Juliana Faddul conta a história dessa peça amada e polêmica, que é também um pouco da história da região de Altamira.

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Obra e criadora: a costureira Dona Josefa com os vestidinhos em seu ateliê no Mercado Municipal de Altamira

Obra e criadora: a costureira Dona Josefa com os vestidinhos em seu ateliê no Mercado Municipal de Altamira© Juliana Faddul

As meninas kayapós costumam usar o vestidinho a partir dos 4 ou 5 anos

As meninas kayapós costumam usar o vestidinho a partir dos 4 ou 5 anos © Juliana Faddul

Kokonhereti explica que em datas festivas o vestidinho é guardado e nessas ocasiões as mulheres usam apenas adereços

Kokonhereti explica que em datas festivas o vestidinho é guardado e nessas ocasiões as mulheres usam apenas adereços© Juliana Faddul

Máquina de costura de Dona Josefa. Nela até vestidos de noiva foram confeccionados, mas foi nos vestidinhos kayapó que ela encontrou sua vocação

Máquina de costura de Dona Josefa. Nela até vestidos de noiva foram confeccionados, mas foi nos vestidinhos kayapó que ela encontrou sua vocação© Juliana Faddul

APRESENTAÇÃO ATO 3


Companheiro Neymar

O mais polêmico atacante da seleção brasileira na Copa do Mundo – e que é também cabo eleitoral da extrema-direita no Brasil – encontrou num partido de esquerda o seu grande e incondicional defensor. Mas como é que o Neymar, logo o Neymar, foi virar ídolo da esquerda radical brasileira? O Vitor Hugo Brandalise foi tentar entender o porquê.

REFERÊNCIAS DESTE EPISÓDIO

A criança que venceu a Copa

“Relembre a conquista do Brasil na Copa do Mundo de 1970” (CBF, 2022)

O vestidinho

“kubẽ-kà kumrenx: Vestidos e gênero entre os Mẽbêngôkre” (Julia Sá Earp, Anuário Antropológico)

Os Xikrin do Bacajá e a Usina Hidrelétrica de Belo Monte : uma crítica indígena à política dos brancos (Thais Mantovanelli, Ufscar)  

Filme “Nossa Pintura” (dir. Fábio Nascimento e Thiago Oliveira, 2014) 

Companheiro Neymar

“Futebol brasileiro é uma conquista contra a colonização europeia” (Diário da Causa Operária, 2022)

“O triplex de Neymar” (Diário da Causa Operária, 2022)

“Por que defendemos Neymar”, por Juliano Lopes (Diário da Causa Operária, 2021)

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créditos do episódio
Apresentação Branca Vianna
Reportagem ato 1 Évelin Argenta com roteiro de Tiago Rogero
Reportagem ato 2 Juliana Faddul
Reportagem ato 3 Vitor Hugo Brandalise
Direção criativa Paula Scarpin e Flora Thomson-DeVeaux
Direção executiva Guilherme Alpendre
Gerente de criação Tiago Rogero
Gerente executiva Marcela Casaca
Gerente de Estratégia Juliana Jaeger
Produtores sênior Vitor Hugo Brandalise e Évelin Argenta
Produtores Bárbara Rubira, Clara Rellstab, Gabriela Varella, Júlia Matos e Natália Silva
Desenho de som: Paula Scarpin
Checagem Gilberto Porcidonio e Marcella Ramos
Música original Pedro Nego, Kiko Dinucci e Blue Dot
Mixagem Pipoca Sound
Promoção e a distribuição Bia Ribeiro e FêCris Vasconcellos
Redes sociais Eduardo Wolff
Designer Mateus Coutinho
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