No primeiro ato: a pré-história do recado de voz. Por Branca Vianna.
No segundo ato: Corpos que falam. Por Tiago Rogero.
APRESENTAÇÃO ATO 1
Ao longo de décadas, milhares de pessoas gravaram milhões de recados conhecidos como “cartas faladas” ou “fonopostais” – gravações feitas para serem enviadas pelo correio. Em cabines mundo afora, remetentes captavam cartas de amor, serenatas, e recados banais, e despachavam suas vozes num envelope. Foi a primeira vez que muita gente teve acesso à tecnologia de gravação – à possibilidade de serem escutadas por uma pessoa distante, por um ouvido no futuro. Como foi que esquecemos dos fonopostais, e o que eles têm a nos dizer?
Se você tem um fonopostal em casa e gostaria de ouvi-lo ou que ele fizesse parte do acervo do Phono-Post, mande uma mensagem para Tom no seguinte email: [email protected]
APRESENTAÇÃO ATO 2
É sobre corpos que falam, mas não é uma história de terror. Ou melhor: até é de terror, mas não o da ficção, e sim o do dia a dia. É sobre corpos que falam, e às vezes gritam — mas que quase ninguém ouve. É sobre uma sociedade que escolhe não ouvir por causa da cor dos corpos que estão gritando.
Amanda em frente ao IML Nina Rodrigues. Foto ©Arquivo pessoal/Amanda Quaresma
Utilizamos cookies para personalizar e melhorar a experiência na navegação e analisar o tráfego e utilização do nosso site.