OUVIR
Episódio 50

Vida depois do fim

Histórias que começam quando outra acaba

02 NOV 2023

No primeiro ato: um homem morre, e uma terra fica vazia. Ou será que fica? Por Fábio Zuker.

No segundo ato: um presente inesperado coloca duas garotas numa jornada que vai da euforia à morte. Por Sarah Azoubel.


APRESENTAÇÃO ATO 1

Tanaru

Em meados dos anos 80, o antropólogo Vincent Carelli estava começando o projeto do “Vídeo nas Aldeias” – um experimento que consistia em envolver os povos indígenas no processo de documentar suas vidas e culturas, e de mostrar as imagens a eles logo depois de captadas. No meio das filmagens, ele recebeu um pedido: que ele levasse uma câmera até uma fazenda na região, na tentativa de documentar um massacre. Foi aí que começou uma história de décadas, a saga de um personagem que fez de tudo para não ser documentado – mas cuja existência precisava ser comprovada para que ele pudesse continuar sobrevivendo.

Para assistir ao filme “Corumbiara”, alugue no Vimeo aqui.

(Essa história foi produzida em parceria com o Brazil LAB do Instituto de Estudos Internacionais e Regionais da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos – que é uma iniciativa acadêmica que considera o Brasil um nexo planetário vital. Conheça mais em brazillab.princeton.edu)

GALERIA1 / 2
Imagem do indígena Tanaru

Imagem do indígena Tanaru© Reprodução/Corumbiara (2009) – Vincent Carelli

Uma das casas do indígena Tanaru

Uma das casas do indígena Tanaru© Sumaúma


APRESENTAÇÃO ATO 2

O último show

Em 1996, um presente de aniversário desencadeia uma série de acontecimentos que levam Tati e Luana a terem a aventura de suas vidas. As meninas de 14 anos vivem um show inesquecível, mas, no processo, tomam um baque que as faz encarar a morte. Afinal, quando perdemos os últimos resquícios da nossa inocência infantil?

GALERIA1 / 4
Luana e a Tati (e o Fabio, irmão da Tati) no último show do Mamonas Assassinas

Luana e a Tati (e o Fabio, irmão da Tati) no último show do Mamonas Assassinas© Reprodução/Erick Acervo

Tati e Luana em 1996

Tati e Luana em 1996© Acervo pessoal/Luana

Tati com a camiseta do mamonas na carteirinha em 1996

Tati com a camiseta do mamonas na carteirinha em 1996
© Acervo pessoal/Luana

Tati e Luana crianças

Tati e Luana crianças © Acervo pessoal/Luana

REFERÊNCIAS DESTE EPISÓDIO

“Quem tem direitos sobre o cadáver de um indígena isolado?”, de Carolina Ribeiro Santana (Sumaúma, 2022)

“Resistente ao genocídio, Tanaru lutou até o fim contra o projeto da Ditadura Militar para os povos indígenas”, de Fábio Zuker (InfoAmazonia, 2023)

“Amazônia entre a milenar agrobiodiversidade e a destruição humana recente: entrevista com o arqueólogo Eduardo Neves”, de Fábio Zuker (InfoAmazonia, 2023)

“Árvores Amazônicas”, Por Carolina Levis (The New York Times, 2020)

“Tornar-se selvagem”, de Jerá Guarani (Piseagrama, 2020)

“How People Domesticated Amazonian Forests” (Frontiers, 2018)

Livro “Cultural forests of the Amazon”, de William Balée

Reportagem pós-acidente em que a Tati e a Luana aparecem em alguns trechos de filmagens do show pela DFTV

Filmagens do último show no Mané Garrincha

Artigo do Memória Globo recapitulando a cobertura do acidente

Episódio 49
Inscreva-se no podcast em seu aplicativo preferido
créditos do episódio
Apresentação Branca Vianna
Reportagem Fábio Zuker e Sarah Azoubel
Direção criativa Paula Scarpin e Flora Thomson-DeVeaux
Direção executiva Guilherme Alpendre
Gerente executiva Marcela Casaca
Gerente de produto e audiência Juliana Jaeger
Produtores sênior Vitor Hugo Brandalise, Évelin Argenta, Bia Guimarães, e Sarah Azoubel
Produtoras Bárbara Rubira, Natália Silva e Júlia Matos
Checagem Luiza Silvestrini
Música original Luna França
Música adicional Blue Dot
Mixagem Pipoca Sound
Desenvolvimento de produto e audiência Bia Ribeiro
Conteúdo de redes sociais Gilberto Porcidonio
Designer Mateus Coutinho
apoio do episódio

A história "Tanaru" foi produzida em parceria com o Brazil LAB do Instituto de Estudos Internacionais e Regionais da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos – que é uma iniciativa acadêmica que considera o Brasil um nexo planetário vital. Conheça mais em brazillab.princeton.edu.

Utilizamos cookies

Utilizamos cookies para personalizar e melhorar a experiência na navegação e analisar o tráfego e utilização do nosso site.