No primeiro ato: quando a vida encontra um jeito de resistir dentro de um local feito para a morte. Por Marie Declercq.
No segundo ato: Jequiti, Dragon Ball Z e putaria… na Bíblia. Por Tarsílio Moreira.
Uma saída à la realismo fantástico para que uma tragédia de 50 anos atrás não seja engolida pela capital da vertigem e solidão. Em dois de fevereiro de 1974, mais de 200 pessoas foram mortas no incêndio do Edifício Joelma, o terceiro maior da história do Brasil. Nos escombros, nasceu a história de que treze corpos carbonizados foram encontrados abraçados em um dos elevadores do edifício. Os treze corpos nunca foram identificados e descansam até hoje no Cemitério São Pedro, na zona leste de São Paulo, em treze covas sem nome. Mas um jornalista descobriu que a história não foi bem assim. Só que mesmo com todas as provas e fatos dizendo o contrário, milhares de pessoas ainda acreditam nessa lenda urbana cheia de mistérios. Afinal, a verdade faria alguma diferença para milhares de anônimos da cidade de São Paulo em busca de um milagre?
“Assim disse o profeta”… – mas será que foi assim mesmo? Ao longo dos séculos, a tradução de textos considerados sagrados tem sido a fonte de tudo quanto é encrenca, e não sem motivo. Cada versão nova custa a ser aceita, e uma vez aceita, custa mudar de novo. Branca conversa com Tarsílio Moreira, um pastor e estudioso da tradução, sobre como uma versão da Bíblia particularmente ousada de um pastor em Minas sacudiu o mundo evangélico e expôs os dilemas da tradução em geral.
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