No primeiro ato: uma amizade improvável e as narradoras que contam a história. Por Tiago Rogero.
No segundo ato: duas ou três estátuas falando coisas que talvez a gente não queira ouvir. Por Flora Thomson-DeVeaux.
APRESENTAÇÃO ATO 1
As narradoras
Um homem negro, economista e ex-militar; e um homem branco, filho de português e estudante de engenharia química. E como uma palestra “flopada” de Nelson Rodrigues resultou na amizade improvável entre dois intelectuais brasileiros. Uma história que ficaria desconhecida se não fosse pelas narradoras — mas e a história delas, quem conta?
A atriz, diretora e roteirista Cecília Boal cuida do acervo de Augusto Boal© Arquivo pessoal
A antropóloga e pedagoga Elisa Larkin preside o Ipeafro e é a curadora do acervo de Abdias Nascimento© Arquivo pessoal
Abdias Nascimento e Augusto Boal no lançamento da autobiografia do Boal, “Hamlet e o Filho do Padeiro”, em 2000, no Rio de Janeiro.© Cristina Lacerda
APRESENTAÇÃO ATO 2
Sempre leia a placa
No Rio de Janeiro, uma mulher de 400 quilos some na calada da noite. Numa cidadezinha de Santa Catarina, um mastro azul marca o autor de uma atrocidade. E em outra cidade pequena, nos Estados Unidos, um cavaleiro de bronze acaba banhado em sangue.
Foto do grupo que cometeu o Massacre de Palermo, como ficou conhecida a chacina de indígenas no ano de 1894, em Santa Catarina.© Reprodução do livro Imigrantes, de Quinto Baldessar
