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Episódio 81

Palácio da memória

Como salvar um filme e como decifrar um caderno

13 JUN 2024

No primeiro ato: um casal numa guerra contra o mofo, o fogo, e o esquecimento. Por Glênis Cardoso.

No segundo ato: um caderninho de gastos e o mundo dentro dele. Por Keli Freitas.


APRESENTAÇÃO ATO 1
Digitalizando mundos

Todos os dias, filmes se perdem Brasil afora. Caem vítimas do fungo, do ressecamento, da combustão, e do simples descaso. É fácil lamentar –mas é bem mais complicado fazer algo a respeito.

Glênis Cardoso editava uma revista feminista sobre cinema, e William Plotnick era um americano apaixonado pelo cinema brasileiro. O que começou como um flerte nas redes virou um convite para uma aventura em que os dois, munidos de um pequeno scanner, digitalizaram centenas de filmes país afora. O que a gente pode aprender com essas imagens quase perdidas?

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Douglas Luc, William e Katia durante o processo de escaneamento de um dos filmes de Katia

Douglas Luc, William e Katia durante o processo de escaneamento de um dos filmes de Katia© Acervo pessoal de Glênis Cardoso

Escaneamento de filme de Katia em que ela aparece com uma arara

Escaneamento de filme de Katia em que ela aparece com uma arara© Acervo pessoal de Glênis Cardoso

Foto de inspeção de

Foto de inspeção de “Viva o outro mundo”, filme de Katia em estado avançado de degradação© Acervo pessoal de Glênis Cardoso

William, Katia e Glênis durante um escaneamento

William, Katia e Glênis durante um escaneamento© Acervo pessoal de Glênis Cardoso

APRESENTAÇÃO ATO 2
O ovo e a galinha

Quando a mãe da Keli Freitas morreu, o que restou foi um caderno. E num primeiro momento, aquele caderno parecia pior que nada. Era um caderno onde a mãe dela anotava gastos. Era só isso: amendoim – R$1, manicure – R$15, azeite – R$5,80, pipoca rosa – R$0,40. Keli guardou o caderno com raiva. Onde estava a mãe dela ali?

Anos depois por um caminho torto que passa por um filósofo grego, os diários de uma mulher comum no Rio dos anos 1950, e muitas laranjas, Keli acabou voltando àquele caderninho com a capa azul jeans–e lendo ele de um jeito completamente diferente.

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Caderno Jean Book da mãe de Keli

Caderno Jean Book da mãe de Keli© Acervo pessoal de Keli Freitas

Anotação da mãe de Keli

Anotação da mãe de Keli© Acervo pessoal de Keli Freitas

Trabalho de Keli com os diários de Osmarina Pernambuco

Trabalho de Keli com os diários de Osmarina Pernambuco© Maria Isabel Iorio

Trabalho de Keli com os diários de Osmarina Pernambuco

Trabalho de Keli com os diários de Osmarina Pernambuco© Maria Isabel Iorio

REFERÊNCIAS DESTE EPISÓDIO

Filmes queer da Paraíba, disponibilizados durante o mês de junho/2024 pela Cinelimite

Banguê, dir. Katia Mesel, disponível até o dia 20/07/2024 para os ouvintes do Rádio Novelo Apresenta

Página oficial da Cinelimite

Verberenas: Diálogos de cinema & cultura audiovisual por mulheres realizadoras

Osmarina Pernambuco não consegue esquecer, peça da Keli Freitas

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créditos do episódio
Apresentação Branca Vianna
Reportagem Glênis Cardoso e Keli Freitas
Direção criativa Paula Scarpin e Flora Thomson-DeVeaux
Direção executiva Guilherme Alpendre
Gerente executiva Marcela Casaca
Gerente de produto e audiência Juliana Jaeger
Produtores sêniores Bia Guimarães, Carol Pires, Évelin Argenta, Sarah Azoubel e Vitor Hugo Brandalise
Produtoras Bárbara Rubira, Natália Silva e Júlia Matos
Checagem Ana Rita Cunha e Bruno Lima
Música original Kiko Dinucci
Música adicional Blue Dot
Mixagem Pipoca Sound
Desenvolvimento de produto e audiência Bia Ribeiro
Coordenador de ilustração e design Gustavo Nascimento
Analista administrativa e financeira Thainá Nogueira
Estagiária Isabel de Santana
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