Em vida, Vicente Cañas foi um ser que vagava entre mundos. Um jesuíta espanhol que migrou para o Brasil, ele começou a contatar povos isolados na esteira de uma tragédia. Acabou virando Kiwxí – o único branco batizado pelo povo Enawenê-nawê como um dos seus. Quando seu corpo mumificado apareceu na beira do rio Juruena, teve início um mistério que levaria anos para ser resolvido. Enquanto isso, partes do Vicente – de seu corpo e de seu legado – peregrinariam país afora. Por Flora Thomson-DeVeaux e Paula Scarpin.
(Essa história foi produzida em parceria com o Brazil LAB do Instituto de Estudos Internacionais e Regionais da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos – que é uma iniciativa acadêmica que considera o Brasil um nexo planetário vital. Conheça mais em brazillab.princeton.edu)
Utilizamos cookies para personalizar e melhorar a experiência na navegação e analisar o tráfego e utilização do nosso site.