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Episódio 18

Narradores não confiáveis

Entendendo uma história a partir de seus autores

23 MAR 2023

No primeiro ato: a mente por trás de grandes textos que começam do tipo “se vocês soubessem o que aconteceu, ficariam enojados”. Por Carol Pires

No segundo ato: se fantasmas são (via de regra) pessoas que sofreram em vida ou no momento da morte, cadê as assombrações de pessoas negras? Por Tiago Rogero


APRESENTAÇÃO ATO 1

Como nasce uma fake news

Em 2022, quando Carol Pires foi investigar os mecanismos que estavam radicalizando cada vez mais uma grande parcela da população brasileira, ela conheceu um personagem curioso nesses sistemas todos. Era um jovem cientista político engajado em campanhas eleitorais que tinha virado especialista em criar notícias falsas. Nessa história, uma conversa com o “lado B” da política oficial e o que ela pode nos ensinar sobre as fake news mirabolantes que chegam até os nossos celulares.

(Essa história foi produzida com o apoio da organização Redes Cordiais, que promove educação midiática)


APRESENTAÇÃO ATO 2

Fantasma tem “cor”?

Nas produções de terror/horror, há uma espécie de “regra”: o fantasma é alguém que sofreu muito em vida ou teve uma morte violenta (ou ambos); e que por causa disso não pôde descansar e tá fadado a vagar por aqui pela eternidade. Mas, se a premissa básica (salvo raríssimas exceções) é essa, cadê os fantasmas das milhões de pessoas escravizadas? Ou, mesmo depois da Abolição, das pessoas negras que continuam a ser maioria entre as vítimas de mortes violentas? Tiago Rogero vai atrás desse mistério.

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O ator Yahya Abdul-Mateen II em

O ator Yahya Abdul-Mateen II em “A lenda de Candyman” (2021)© Universal Pictures

O ator Tony Todd em

O ator Tony Todd em “O mistério de Candyman” (1992)© PolyGram Filmed Entertainment

REFERÊNCIAS DESTE EPISÓDIO

“Extremistas.br” (Caio Cavechini, 2022), o documentário em que “João” aparece

“Nove lições de psicologia essenciais para entender a era Trump” ou “Nine essential lessons from psychology to understand the Trump era” (Brian Resnick, Vox, 2018)

Biblioteca Digital de Tênebra, projeto coordenado por Júlio França e Oscar Nestarez

Livro “Tênebra: Narrativas brasileiras de horror (1839-1899)”, pela editora Fósforo, organizado por Júlio França e Oscar Nestarez

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créditos do episódio
Apresentação Branca Vianna
Reportagem Carol Pires e Tiago Rogero
Direção criativa Paula Scarpin e Flora Thomson-DeVeaux
Direção executiva Guilherme Alpendre
Gerente de criação Tiago Rogero
Gerente executiva Marcela Casaca
Gerente de produto e audiência Juliana Jaeger
Produtores sênior Vitor Hugo Brandalise, Évelin Argenta e Bia Guimarães
Produtoras Bárbara Rubira, Gabriela Varella, Júlia Matos e Natália Silva
Montagem Tiago Rogero e Mariana Leão
Desenho de som Paula Scarpin e Tiago Rogero
Checagem Gilberto Porcidonio
Música original Chico Corrêa e Blue Dot
Música adicional Blue Dot
Mixagem Pipoca Sound
Desenvolvimento de produto e audiência Bia Ribeiro e FêCris Vasconcellos
Conteúdo e engajamento de redes sociais Eduardo Wolff
Designer Mateus Coutinho
apoio do episódio

Essa história foi produzida com o apoio da organização Redes Cordiais, que promove educação midiática.

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