No primeiro ato: a mente por trás de grandes textos que começam do tipo “se vocês soubessem o que aconteceu, ficariam enojados”. Por Carol Pires
No segundo ato: se fantasmas são (via de regra) pessoas que sofreram em vida ou no momento da morte, cadê as assombrações de pessoas negras? Por Tiago Rogero
Em 2022, quando Carol Pires foi investigar os mecanismos que estavam radicalizando cada vez mais uma grande parcela da população brasileira, ela conheceu um personagem curioso nesses sistemas todos. Era um jovem cientista político engajado em campanhas eleitorais que tinha virado especialista em criar notícias falsas. Nessa história, uma conversa com o “lado B” da política oficial e o que ela pode nos ensinar sobre as fake news mirabolantes que chegam até os nossos celulares.
(Essa história foi produzida com o apoio da organização Redes Cordiais, que promove educação midiática)
Nas produções de terror/horror, há uma espécie de “regra”: o fantasma é alguém que sofreu muito em vida ou teve uma morte violenta (ou ambos); e que por causa disso não pôde descansar e tá fadado a vagar por aqui pela eternidade. Mas, se a premissa básica (salvo raríssimas exceções) é essa, cadê os fantasmas das milhões de pessoas escravizadas? Ou, mesmo depois da Abolição, das pessoas negras que continuam a ser maioria entre as vítimas de mortes violentas? Tiago Rogero vai atrás desse mistério.
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