No primeiro ato: as histórias por trás das bruxas que vocês não conseguiram queimar. Por Ana Pinho.
No segundo ato: no alto da Chapada, o meu pai no meio do fogo. Por Ana Paula Rocha.
A Inquisição portuguesa existiu durante quase três séculos, e aterrorizou gerações por Portugal e pelas suas colônias afora. Mas às vezes, a violência do Santo Ofício era menos assustadora do que a realidade cotidiana do Brasil. Ana Pinho foi atrás de pesquisadores para ouvir sobre casos no século XVIII em que mulheres acusadas de feitiçaria foram inocentadas – pelos piores motivos.
Edital da Inquisição Foto ©Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Ana Paula Rocha nasceu e cresceu na Chapada Diamantina, um dos destinos turísticos mais famosos do Brasil. Desde cedo, ela acompanhou o pai em atividades ligadas à preservação do meio-ambiente local. Mas de tempos em tempos o pai dela precisava se ausentar – e ela nunca soube direito o que é que ele ia fazer.
Vinte anos depois, um livro escrito por um amigo revelou que ela sabia menos do que imaginava sobre o pai dela, sobre o ambiente que ele habitava e o fogo que por vezes separava os dois. E então ela resolveu perguntar.
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