No primeiro ato: a busca pela história da tia Neirud. Por Branca Vianna.
No segundo ato: as mulheres que desafiavam a morte para ganhar a vida. Por Flora Thomson-DeVeaux.
Quando Fernanda Faya era criança, a tia Neirud já era uma figura mágica para ela, por um motivo muito simples: Neirud vendia bolas na praia, e a Fernanda, pelo parentesco, ganhava bolas e o direito de passear no carro com a preciosa carga amarrada no teto. Mas ao longo dos anos, uma história ainda mais fantástica foi surgindo das sombras do passado familiar: a carreira da tia como pioneira da luta livre feminina no Brasil.
Saiba mais sobre o documentário “Neirud”, dirigido por Fernanda Faya no perfil @neirud_film no Instagram, ou no site: https://www.neirudfilm.com
Há anos, Alberto Camarero carregava uma inquietação: ninguém conseguia ajudar ele a achar qualquer rastro de uma figura que marcou a infância dele. Era uma mulher que abalou Campinas com um espetáculo singelo: numa urna de vidro, deitada numa cama de pregos e rodeada de serpentes, ela passou quarenta dias sem comer. O nome artístico dela: Faquiresa Verinha.
No século seguinte, Alberto confiou a missão de achar a Verinha ao xará e recém-amigo de Orkut, Alberto de Oliveira. Na busca pela faquiresa, os Albertos foram entrando cada vez mais fundo nas histórias de mulheres extraordinárias à margem da sociedade brasileira, e a história da Verinha ganhou capítulos inesperados.
Utilizamos cookies para personalizar e melhorar a experiência na navegação e analisar o tráfego e utilização do nosso site.