No primeiro ato: como uma ponte aérea virou um portal para outra visão do universo. Por Flora Thomson-DeVeaux.
No segundo ato: uma empresa que era orgulho nacional e pessoal… até deixar de ser. Por Vitor Hugo Brandalise.
Aos 17 anos, Marcos Tibiriçá pegou um frila no mínimo exótico: ele foi intérprete dos Harlem Globetrotters, a lendária equipe de basquete que não joga, ela desfila com a bola, fazendo malabarismos e humilhando os adversários. Findo o expediente, ele pegou um voo de volta do Rio para São Paulo – e foi aí que a coisa ficou esquisita.
Na família de Alexandre Fortes, tudo girava em torno da Varig. O pai dele, tios e primos trabalharam para a mais importante companhia de aviação brasileira do século XX. Já adulto e formado historiador, o Alexandre acabou descobrindo – sem querer – um segredo capaz de mudar a percepção sobre a empresa. Nos porões da companhia que já foi “orgulho nacional”, ele encontrou histórias de traição, espionagem, crimes contra o Brasil e contra os seus próprios funcionários.
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