No primeiro ato: Pequenas perninhas, grandes escolhas. Por Natália Silva.
No segundo ato: Cachorros, botões e algoritmos. Por Bárbara Rubira.
Capturada pelas numerosas páginas de um livro físico, Mariana Vieira deixou o Kindle –o leitor digital produzido e vendido pela Amazon – encostado na prateleira. Nesse meio tempo, formigas decidiram morar no interior do interior do Kindle e, misteriosamente, pareciam saber como usá-lo.
O último grande fenômeno no nicho pet das redes sociais — pelo menos de acordo com o algoritmo da produtora Bárbara Rubira — são os vídeos de cães falantes. Não é deep fake, nem bruxaria. Tutores estão ensinando seus cachorros a se comunicarem por meio de botões. Quando pressionados, os botões emitem o som de uma gravação de voz (normalmente a do próprio tutor) falando uma palavra ou uma frase curta. Assim, o cachorro pode usar o botão para pedir algo que quer: carinho, água ou comida, por exemplo.
Alguns vídeos vão além: em vez de pedir um petisco ou chamar o tutor pra passear, alguns cachorros “conversam” com os donos sobre coisas mais complexas. Sobre sonhos, por exemplo. Mas será que os animais entendem de fato o que estão “dizendo”? Por que precisamos fazer com que se comuniquem usando a nossa linguagem humana?
Utilizamos cookies para personalizar e melhorar a experiência na navegação e analisar o tráfego e utilização do nosso site.