No primeiro ato: um caso em que a fama não passa de um mal entendido. Por Natália Silva.
No segundo ato: o time de futebol que rompeu uma das fronteiras mais fechadas do mundo. Por Bia Guimarães.
No terceiro ato: o médico e o músico. Por Ramon Vitral.
Em 2020, o engenheiro Gabriel Biondo foi alçado à fama de um jeito inesperado e descontrolado. Depois de ser vítima de homofobia no trabalho, ele fez uma postagem no Twitter desabafando – e compartilhou capturas de tela em uma conversa em que um pedreiro o chamava de “viadinho”.
O tuíte começou a repercutir e o protagonista da história perdeu o controle da narrativa. O que aconteceu nas horas seguintes foi uma das mais famosas “tretas” do Twitter – devidamente registrada pela Aparecida, dona do perfil @gobackto505, que compila diariamente polêmicas que nascem e morrem nesta rede social.
Em novembro de 2009, a capital da Coreia do Norte foi palco de um jogo histórico. Dezenas de milhares de pessoas lotaram o estádio para ver duas seleções se enfrentarem pela primeira vez. O placar dizia: PRK (República Popular Democrática da Coreia) x BRA (Brasil). O problema é que aquela seleção brasileira estava… diferente. E, por trás da disputa nos campos, existia uma história de poder, dinheiro e até uma religião acusada de seita.
Nascido em Santa Rita de Jacutinga (MG), o médico Raul Fernando Binato Lamim nunca tinha viajado de avião quando foi fazer residência e mestrado em patologia nos Estados Unidos, no fim da década de 1970. Aos 29 anos, fixou base numa cidade do Tennessee, para estudar e trabalhar num hospital.
Hoje aos 76 anos, morando em Juiz de Fora, Lamim tem várias memórias do período nos EUA, mas nenhuma tão extraordinária quanto a de um plantão de 1977. Faltava pouco para o fim do turno quando ele foi chamado para participar de uma necropsia. Na maca, o corpo de um dos maiores nomes da história da música.
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