No primeiro ato: desmontando o pé-de-moleque de Paraty. Por Vitor Hugo Brandalise.
No segundo ato: olhe pra baixo. Por Évelin Argenta.
No terceiro ato: adota minha rola. Por Paula Scarpin.
No quarto ato: o nome da rua. Por Natália Silva.
O episódio “A alma das ruas”, inspirado em João do Rio, foi apresentado ao vivo no palco da Flip no dia 11 de outubro de 2024. Mas para quem não conseguiu assistir, a gente preparou essa versão especial, gravada em estúdio. E mesmo que você tenha assistido ao vivo, vale a pena ouvir esse episódio – porque tem história aqui que não saiu lá.
Equipe da Rádio Novelo na Flip©
Vitor Hugo Brandalise e Branca Vianna na apresentação da história “As pedras de Paraty”©
Flora-Thomson-DeVeaux contando sobre o crime do qual Paulo Barreto poderia ser acusado de apologia©
Bia Guimarães, Stela Nesrine e Flora Thomson-DeVeaux no palco da Flip para a apresentação do Rádio Novelo Apresenta ao vivo©
Natália Silva contando a história por trás do nome da rua Priscila Fulgoni©
Paula Scarpin apresentando a saga de um anti-herói das ruas de todo o mundo©
Público assistindo ao Rádio Novelo Apresenta ao vivo©
APRESENTAÇÃO ATO 1
As pedras de Paraty
Caminhar pelas ruas de “pé-de-moleque” do centro histórico de Paraty é um desafio para qualquer um – e mais ainda para pessoas que tenham mobilidade reduzida. E quando alguém pergunta por que não se melhora o calçamento, uma resposta comum é que as vias de Paraty são tombadas, protegidas pelo patrimônio histórico – sempre foi assim, é complicado mexer nelas. Mas… será que sempre foi assim mesmo?
Pedrinhas de Paraty© Acervo pessoal
Rua de Paraty antes das obras dos anos 70_80, com pedras trabalhadas por técnicas da calcetaria tradicional© Arquivo Nacional
Mapa dos anos 70 para as obras de rede de esgoto em Paraty© Arquivo Central do Iphan (Seção Rio de Janeiro)
Obra de saneamento em Paraty no fim dos anos 70_começo dos anos 80© Revista Sino Azul/Hemeroteca Nacional
Rua atual de Paraty, com pedras não originais© Acervo Leonardo Xavier
Vicente Cardoso, mestre calceteiro© Acervo pessoal
Primeiro trecho da rota acessível dentro do centro histórico de Paraty© Acervo pessoal
APRESENTAÇÃO ATO 2
Bueiros do Rio
Ao andar pelas ruas é comum ver os turistas olhando para cima, para as igrejas, para as construções, para os monumentos históricos. Os mais interessados até olham para as placas. Mas em 2023, um advogado curioso resolveu olhar para o chão e redescobriu a história do Rio de Janeiro através dos bueiros da cidade.
Bueiro da cidade do Rio de Janeiro© Créditos: Thiago Süssekind
Bueiro da cidade do Rio de Janeiro© Créditos: Thiago Süssekind
Bueiro da cidade do Rio de Janeiro© Créditos: Thiago Süssekind
Bueiro da cidade do Rio de Janeiro© Créditos: Thiago Süssekind
Bueiro da cidade do Rio de Janeiro
© Créditos: Thiago Süssekind
APRESENTAÇÃO ATO 3
Adota minha rola
A primeira grande reportagem que Paula Scarpin publicou, em 2008, tratava do universo dos criadores de pombos para competição – tendo como pano de fundo o arco dramático da relação desta ave com os seres humanos, da domesticação ao asco.
Desde então, sempre que seus amigos veem algum conteúdo relacionado a pombos, eles mandam para ela, de adornos natalinos a links nas redes sociais. Foi assim que ela chegou ao perfil de Instagram “Adota minha rola”, um projeto de adoção de pombos resgatados pela publicitária mineira Brena Braz.
Pombos sendo usados para comunicação na Primeira Guerra Mundial©
Perfil “Adota minha rola” no Instagram© Acervo pessoal Brena Braz
Brena e o pombo Sapatex© Acervo pessoal Brena Braz
Black Friday do perfil “Adota minha rola”© Acervo pessoal Brena Braz
APRESENTAÇÃO ATO 4
O nome da rua
Em 2006, um feminicídio colocou fim na vida de Priscila Fulgoni, uma jovem de 16 anos do interior do Rio de Janeiro. O assassino era um ex-namorado insatisfeito com o fim do relacionamento. Essa história só não segue o roteiro óbvio – o da impunidade – graças ao irmão da jovem, Ricardo Fulgoni, que tomou para si a missão de fazer justiça pela irmã.
Priscila Fulgoni© Acervo pessoal Ricardo Fulgoni
Ricardo Fulgoni e Priscila Fulgoni© Acervo pessoal Ricardo Fulgoni
Família Fulgoni© Acervo pessoal Ricardo Fulgoni
Placa na Rua Priscila Fulgoni© Acervo pessoal Ricardo Fulgoni
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