No primeiro ato: uma guerra fria divide o Arquivo Nacional no Rio de Janeiro. Por Vitor Hugo Brandalise.
No segundo ato: um filme de terror e uma cidade rachada no meio. Por Bia Guimarães.
Nos últimos anos, uma guerra fria velada vem dividindo o quadro de funcionários de uma das principais instituições de preservação de documentos do país, o Arquivo Nacional, no Rio de Janeiro.
De um lado, os autoproclamados “gateiros do AN”. De outro, os servidores que receberam o apelido de “anti-gatos”. E, no centro do conflito, os gatos que escolheram as dependências do Arquivo como seu território – e que vêm fazendo um uso muito próprio dos documentos guardados no acervo.
No final de 1973, chegou aos cinemas um filme que prometia chocar o mundo inteiro: “O Exorcista”. Foi bafafá pra todo lado. Tinha gente passando mal e até desmaiando durante as sessões, tinha psiquiatras preocupados com efeitos mais profundos que o filme poderia causar nas pessoas, e tinha líderes religiosos com receio de que a trama fosse manchar a imagem da Igreja. Mas em uma cidade do Brasil, no interior do Rio Grande do Sul, o bafafá foi diferente – e revelou muito mais do que as telas poderiam mostrar.
Matéria sobre a exibição do filme “O Exorcista” em Panambi no jornal Zero Hora. Foto ©Imagem retirada da dissertação “Aprender a geografia para ler o mundo: o olhar dos alunos sobre a cidade”, de Cristiane de Lurdes Xavier Hagat.
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