No primeiro ato: no princípio, foi um oi. Por Marie Declercq.
No segundo ato: maus fluidos debaixo do asfalto. Por Bárbara Rubira.
APRESENTAÇÃO ATO 1
Sempre de olho
Quando um conhecido começou a enviar mensagens no Facebook sempre que ela ficava online, a confeiteira Carolina Garofani achou que aquele seria mais um “chato de internet” – um cara que ia ficar tentando puxar assunto apesar da falta de reciprocidade. Mas essas interações inconvenientes foram só o começo da história. Neste ato, a repórter Marie Declercq narra o pesadelo vivido por Carolina e outras mulheres que convivem com um stalker.
APRESENTAÇÃO ATO 2
A vingança dos rios
Nos anos 80, Louis Robin estava esperando um ônibus numa madrugada próximo à avenida 9 de julho, na Bela Vista, em São Paulo, quando um buraco se abriu no asfalto, e um jato de água começou a jorrar do solo. Era o Rio Saracura, que passa por ali, tentando escapar de baixo da terra. O episódio marcou pra ele o início de uma perseguição: dali em diante, ele passou a ser assombrado pelos rios enterrados da cidade de São Paulo. Seriam os rios a origem de uma maldição?
Louis Robin apontando para o local onde viu o rio jorrar do asfalto, na Avenida 9 de Julho.© Bárbara Rubira
Sinalização “Aqui passa o Água Preta”.© Bárbara Rubira
Sinalização “Aqui tem uma nascente”, na Praça das Nascentes.© Bárbara Rubira
Louis Robin na Praça das Nascentes.© Bárbara Rubira
Vista de rio no subsolo, por grade da rua Chile, no Jardins.© Bárbara Rubira
Bárbara Rubira gravando um rio subterrâneo pela grade na Rua Chile, no bairro do Jardins.© Bárbara Rubira
