No primeiro ato: um assalto e uma revelação. Por Evandro Cruz Silva.
No segundo ato: uma filmagem e o fim de uma convicção. Por Carol Pires.
O Evandro Cruz Silva estava distraído numa esquina de Salvador quando se deu conta que tinha uma arma apontada para a cabeça dele. Depois de um breve confronto, o assaltante fugiu levando não só os pertences do Evandro, mas também um punhado de convicções. Só ficou pra trás uma música dos Racionais.
Morzaniel Iramari era criança quando viu uma pessoa branca tirando fotos de um indígena doente na sua comunidade. Foi a primeira vez que viu aquele objeto e pensou se tratar de um tratamento médico. Não muito depois, ele próprio foi gravado por aquela tecnologia. Ao se ver dentro da câmera, a câmera também passou a fazer parte dele.
(Essa história foi produzida em parceria com o Brazil LAB do Instituto de Estudos Internacionais e Regionais da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos – que é uma iniciativa acadêmica que considera o Brasil um nexo planetário vital. Conheça mais em brazillab.princeton.edu)
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