No primeiro ato: história de inquilino ruim é o que não falta. Mas não como essa. Por Vitor Hugo Brandalise.
No segundo ato: uma americana que atravessou o Brasil, semeando sonhos – e alguns pesadelos. Por Flora Thomson-DeVeaux.
Em 2019, o engenheiro agrícola aposentado Romero Castro decidiu alugar o seu pequeno sítio nos arredores de Curitiba. Era parte do plano de vida dele: viajar pelo mundo usando o dinheiro que conseguiu guardar. Com rapidez, ele alugou a chácara para inquilinos aparentemente pacatos. Alguns meses depois, no entanto, o Romero entendeu que eles não eram bem o que diziam ser. E tomou uma decisão arriscada.
Quem estivesse de passagem por Anápolis no começo dos anos 1950 talvez parasse na porta de uma pequena imobiliária com um nome chamativo: Terra da Promissão. Era o mais novo empreendimento de Joan Lowell, uma ex-atriz de Hollywood, ex-memorialista, ex-repórter investigativa, e provavelmente ex-mais algumas coisas. Ela tinha vindo parar no Brasil décadas antes, seguindo uma paixão por um capitão de navio, que, por sua vez, acalentava o sonho de desbravar uma fronteira em algum canto selvagem do mundo. O canto que eles escolheram acabou sendo Goiás. E os sonhos que Joan Lowell teceu ao redor da cidadezinha de Anápolis por pouco não a transformou num Hollywood brasileiro.
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