No primeiro ato: o Gargalheiras sangrou e os olhos se encheram d’água. Por Carol Pires.
No segundo ato: da Ilha do Farol pro fundo do mar. Por Natália Silva.
Aos 10 anos, Rodrigo Levino foi levado pelo pai para ver o Açude Gargalheiras, no Rio Grande do Norte. Mais de 30 anos depois, é Rodrigo que leva o filho, Miguel, para entender o significado da chuva na história da família e do sertão.
Diagnosticado aos 38 anos com uma doença rara e fatal, o ator João Vicente encontrou na arte o único caminho para lidar com a iminência da morte. Com a ajuda de amigos, fez da tragédia dois espetáculos teatrais. No primeiro, chamado “A Ilha do Farol”, subiu ao palco com uma cadeira de rodas elétrica. Ficou em cartaz por quase um ano, encerrado por uma infecção que o deixou no hospital por semanas. Ele sobreviveu e agora, de dentro da UTI hospitalar em que vive, encena uma segunda peça: “Tudo é minúsculo, tudo é presença”, indicada ao Prêmio Shell de Teatro de 2024.
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