No primeiro ato: desmontando o pé-de-moleque de Paraty. Por Vitor Hugo Brandalise.
No segundo ato: olhe pra baixo. Por Évelin Argenta.
No terceiro ato: adota minha rola. Por Paula Scarpin.
No quarto ato: o nome da rua. Por Natália Silva.
O episódio “A alma das ruas”, inspirado em João do Rio, foi apresentado ao vivo no palco da Flip no dia 11 de outubro de 2024. Mas para quem não conseguiu assistir, a gente preparou essa versão especial, gravada em estúdio. E mesmo que você tenha assistido ao vivo, vale a pena ouvir esse episódio – porque tem história aqui que não saiu lá.
Caminhar pelas ruas de “pé-de-moleque” do centro histórico de Paraty é um desafio para qualquer um – e mais ainda para pessoas que tenham mobilidade reduzida. E quando alguém pergunta por que não se melhora o calçamento, uma resposta comum é que as vias de Paraty são tombadas, protegidas pelo patrimônio histórico – sempre foi assim, é complicado mexer nelas. Mas… será que sempre foi assim mesmo?
Ao andar pelas ruas é comum ver os turistas olhando para cima, para as igrejas, para as construções, para os monumentos históricos. Os mais interessados até olham para as placas. Mas em 2023, um advogado curioso resolveu olhar para o chão e redescobriu a história do Rio de Janeiro através dos bueiros da cidade.
A primeira grande reportagem que Paula Scarpin publicou, em 2008, tratava do universo dos criadores de pombos para competição – tendo como pano de fundo o arco dramático da relação desta ave com os seres humanos, da domesticação ao asco.
Desde então, sempre que seus amigos veem algum conteúdo relacionado a pombos, eles mandam para ela, de adornos natalinos a links nas redes sociais. Foi assim que ela chegou ao perfil de Instagram “Adota minha rola”, um projeto de adoção de pombos resgatados pela publicitária mineira Brena Braz.
Em 2006, um feminicídio colocou fim na vida de Priscila Fulgoni, uma jovem de 16 anos do interior do Rio de Janeiro. O assassino era um ex-namorado insatisfeito com o fim do relacionamento. Essa história só não segue o roteiro óbvio – o da impunidade – graças ao irmão da jovem, Ricardo Fulgoni, que tomou para si a missão de fazer justiça pela irmã.
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